A vacinação segue a passos lentos no Brasil, mas mesmo assim as atividades presenciais estão sendo retomadas. É o caso, por exemplo, das aulas nas escolas públicas e privadas. Apesar deste retorno, os professores e demais profissionais da educação não foram classificados como grupo prioritário para a vacinação e seguem se expondo ao coronavírus sem saber quando terão o direito à imunização.
Durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desta quinta-feira (18), a deputada Teresa Leitão (PT) reforçou o apelo para que os trabalhadores em educação passem a ser prioridade na vacinação.
“Uma pressão grande que estão sofrendo todos os gestores, alguns, inclusive, já cederam à essa pressão – a rede particular praticamente toda voltou a funcionar. Algumas voltam e depois têm que voltar atrás por conta do contágio, que já ocorreu em vários municípios. E a vacina não chega para quem quer, para quem precisa”, disse Teresa.
A deputada dividiu com os parlamentares e espectadores da reunião que é transmitida ao vivo pelo canal da Alepe no YouTube o movimento que está sendo realizado pelo Fórum de Presidentes e vice-presidentes de Comissões de Educação das Assembleias Legislativas do país. Este grupo irá à Brasília entregar às autoridades uma carta para dar voz ao clamor dos profissionais de educação.
“Nós queremos vacina já. O movimento é amplo, vacina para todos e todas e que os trabalhadores em educação possam também ser considerados prioridade nesse processo”, acrescentou. Teresa explicou ainda que parlamentares de 15 Estados assinaram este documento, representando suas respectivas comissões de Educação e informou que a ida à Brasília será no próximo dia 24 de fevereiro. “Desejamos que seja repleta de êxito para que possamos retornar às aulas presenciais”, completou.
Teresa Leitão foi aparteada pelos deputados Antônio Fernando (PSC) e João Paulo (PCdoB), que elogiaram o empenho dela e reforçaram a importância de priorizar professores e profissionais da educação na vacinação.