Mendonça se compromete a simplificar e desburocratizar abertura de pequenos negócios

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Publicado por Américo Rodrigo
10 de outubro de 2020 às 18h00min
Foto: Guga Matos

Os candidatos a prefeito e vice, Mendonça Filho e Priscila Krause, ambos do DEM, iniciaram a agenda deste fim de semana com um café da manhã no Mercado Público de Casa Amarela, na Zona Norte. Acompanhados de lideranças locais, Mendonça e Priscila conversaram com os comerciantes do mercado, feirantes e vendedores ambulantes do entorno, e ouviram pedidos de melhorias no equipamento e seu entorno. 

“Assim como o Centro, Casa Amarela é um bairro que possui a tradição mascate do Recife e necessita de incentivo aos pequenos negócios. Na prefeitura, vamos criar uma central de simplificação e desburocratização para fomentar o crescimento de quem empreende e gera emprego e renda”, afirmou Mendonça. 

O democrata ressaltou que a burocracia e a taxação elevada têm sido as marcas dos governos do PSB, na Prefeitura e no Governo do Estado. Segundo Mendonça, a gestão socialista é inimiga do empreendedor. “O recifense paga quase o dobro de impostos do que em Fortaleza e bem mais que Salvador. Isso vai acabar”, declarou Mendonça. “Quem quer montar uma lanchonete no Recife tem que partir de R$ 3 mil iniciais de licenciamento, taxas, autorizações. Em Jaboatão dos Guararapes, isso é zero, por que lá aderiram à Lei da Liberdade Econômica, que é do Governo Federal. Aqui, por política, não quiseram. Vamos mudar isso e fazer a economia do Recife voltar a crescer”, destacou.

Os temas simplificação e desburocratização são parte do eixo de desenvolvimento econômico do plano de governo da coligação “Recife Acima de Tudo” (DEM, PSDB, PTB e PL) e, na avaliação do democrata, a criação de uma de central que simplifique e acelere os procedimentos necessários à abertura de atividades de pequeno porte é essencial para a economia do Recife voltar a crescer. Mendonça reforçou que a nova gestão vai reduzir o excesso de cobrança de taxas e impostos que há anos têm sufocado os pequenos empreendedores. 

Mendonça também citou números para mostrar o estrangulamento da economia do Recife, principalmente dos pequenos negócios, um dos pilares do setor. Nos últimos sete anos, segundo Mendonça, a arrecadação da prefeitura por habitante/ano saltou de R$ 745 para R$ 1.250, se tornando a maior entre todas as capitais do Norte e Nordeste. Somente na gestão de Geraldo Júlio, pontuou, o aumento no período cresceu 68%. Como agravante desse aumento, o maior peso no bolso dos cidadãos do Recife não se reflete na qualidade dos serviços públicos prestados.

O democrata ressaltou que o Recife não voltará a crescer e ser protagonista nos cenários econômico nordestino e brasileiro enquanto se mantiver a cultura de perseguição a quem produz, trabalha e gera empregos na cidade, imposta pela gestão socialista. Ele reforçou que, ao assumir a prefeitura, vai cortar os excessos da administração atual, rever contratos através de auditorias e jogar pesado contra a corrupção e o desperdício de dinheiro público, que deve voltar à população através de bons serviços e infraestrutura. O democrata pontuou que é necessário ter foco em melhorar a qualidade de vida dos recifenses sem asfixiar quem paga impostos. 

Ainda durante a agenda em Casa Amarela, Mendonça e Priscila circularam pela feira que fica em frente ao mercado público. Entre uma conversa e uma parada para tomar uma água de coco, o democrata ouviu apelos para uma readequação urbanística no local, principalmente em relação à cobertura do pátio da feira e à criação de um estacionamento no entorno do mercado. Também escutou pedidos para recuperar os banheiros públicos e o saneamento. Atualmente, a feira em frente ao mercado reúne cerca de 100 negociantes, embora o número de barracas seja maior porque há feirantes com mais de um ponto, e 35 quiosques, além de três vendedores de animais.  

Mendonça Filho garantiu aos feirantes que ao assumir a prefeitura dará atenção especial às feiras e mercados públicos do Recife. De acordo com ele, o trabalho de recuperação e requalificação dos equipamentos não pode ser feito nos escritórios do poder municipal. “É preciso ouvir os comerciantes, os moradores, os líderes comunitários, ou seja, quem vive o cotidiano desse comércio de bairro, que é tão forte no Recife. Não vamos abandonar esses mercados, pois eles apenas empregam muita gente e servem de atrativo para que todo um movimento empreendedor aconteça em volta”, atestou.

Américo Rodrigo

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