Os indicadores que medem o bem-estar econômico no Brasil vêm reforçando o protagonismo de Pernambuco na forma como tem enfrentado a pandemia. Em julho, com alta de 1,78% comparado a julho de 2019, o Estado apresentou o melhor desempenho do Nordeste e segundo do Brasil – atrás apenas de Minas Gerais – no IBC-Br, índice do Banco Central que mede a atividade econômica utilizando como prévia do Produto Interno Bruto (PIB) oficial.
No comparativo ao mês anterior, junho, a alta de 2,97% em julho marca o terceiro mês consecutivo de crescimento, reforçando a rota contínua de recuperação. Além disso, Pernambuco aparece com o melhor cenário do Nordeste no acumulado do ano (janeiro a julho/2020) e nos últimos 12 meses. Os dados foram analisados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.
O comportamento pode ser associado tanto à produção industrial local quanto ao comércio varejista, que apresentaram destaque no mesmo mês em análise, como reflexo ao esforço direto do Governo de Pernambuco para não interromper a atividade industrial durante a pandemia e executar o Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, um planejamento de retomada gradual e segura da economia do Estado.
“A gente entende que apresentar respostas rápidas quando a pandemia se instalou e planejar ações que mantivessem a produção funcionando, sem interrupções, foram medidas determinantes para a produção industrial pernambucana atravessar bem esse momento, fechando o mês de julho com o maior crescimento do Nordeste e o segundo do Brasil. É um trabalho que não só protegeu o abastecimento à população, mas que também neutralizou potenciais quebras na cadeia, favoreceu o segmento no geral e impulsionou alguns subsetores que atuam na produção de itens essenciais, como alimentos e produtos de higiene”, destacou Maíra Fischer, secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico.
“Em relação ao varejo, a secretária ressalta que a recuperação se mostra clara e que deve ser validada em agosto, quando mais segmentos tiveram restrições flexibilizadas. “Quanto menor o isolamento social, melhor será o resultado. Atualmente, temos 97% dos setores econômicos com suas atividades retomadas, o que só foi possível graças ao planejamento adotado pelo Estado para assegurar a eficácia do Plano de Convivência”, complementa.
Outro recorte que permite afirmar que Pernambuco tem cravado números que mostram a melhor postura no enfrentamento à crise criada pela pandemia é o comparativo com os indicadores nacionais. No desempenho do ano, a variação acumulada de Pernambuco de janeiro a julho está em -1,36%, contra -5,77% do Brasil. A variação em 12 meses do IBCR de Pernambuco já está em um patamar de neutralidade, -0,16%, com tendência de alta, ao contrário do desempenho nacional (-2,90%) com indicação de baixa ao longo dos meses de pandemia.
O Estado apresentou o melhor resultado do Brasil em julho, com alta de 17% ante o mesmo mês de 2019. Consolidando as medidas implementadas pelo Governo do Estado para não paralisar as atividades industriais durante a pandemia, incluindo o fortalecimento da cadeia de distribuição e o direcionamento de parte da atividade para novas demandas, o Estado registrou o terceiro mês de crescimento consecutivo no mês em análise, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A flexibilização que tem proporcionado a retomada da economia em Pernambuco já mostra resultados positivos para o volume de vendas do comércio varejista. Com o menor impacto do isolamento social imposto pela Covid-19, a taxa média do varejo do Estado cresceu 18,9% em julho, no comparativo com junho deste ano, ficando em segundo lugar no ranking nordestino e em terceira posição do país na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).