O presidente da Câmara Municipal do Paulista, Fábio Barros (PDT), afirmou, nesta sexta-feira (07), que não dará posse ao prefeito Junior Matuto (PSB), que estava afastado desde o último dia 21 de julho, por conta das operações Chorume e Locatário, da Polícia Civil. Elas investigam fraudes em contratos com uma empresa de limpeza urbana e um esquema de dispensa de licitações para aluguel de prédios públicos, respectivamente. O STF autorizou a volta do gestor ao comando da prefeitura.
“Embora exista uma decisão da Justiça pela volta de Junior Matuto ao cargo, não dareis posse. Que o prefeito busque a solução jurídica que achar melhor. Nossa posição está em consonância com o que pensa a população de Paulista e é fruto de muita discussão com várias lideranças políticas, comunitárias e organizações sociais”, disse Fábio Barros.
De acordo com a Polícia Civil, a Operação Locatário envolve o prefeito de Paulista, seis servidores públicos e o dono de uma empresa de locações. O esquema desviou cerca de R$ 900 mil, segundo as investigações.
Junior Matuto também foi um dos alvos dos mandados da Operação Chorume, que investiga a fraude em licitação envolvendo uma empresa de limpeza urbana do município de Paulista. A suspeita é de que o valor desviado seja de R$ 21 milhões, de acordo com a Polícia Civil. Além do prefeito, o casal dono da empresa e seis servidores municipais são investigados.