A Polícia Federal está realizando, na manhã desta quinta (30), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a Operação Coffe Break, que investiga contratações milionárias feitas pela Alepe, que chegam a R$ 40 milhões.
De acordo com a PF, a investigação é um desdobramento da Operação Casa de Papel, que aconteceu em junho e apura contratações de uma empresa de fachada para fornecer materiais para o combate à Covid-19, a municípios pernambucanos. No total, 10 mandados de busca e apreensão estão sendo realizados, sendo quatro nos setores de Superintendência Geral, Superintendência de Planejamento e Gestão (SUPLAG), comissão de licitação e sala dos pregoeiros, na Alepe.
Um servidor comissionado, que atuava nos setores de pregões e pagamentos, estaria favorecendo uma empresa que já é investigada por outros supostos crimes envolvendo contratos públicos. Este servidor, além do líder da organização criminosa estão sendo indiciados pelos crimes de corrupção, advocacia administrativa e dispensa indevida de licitação. A operação foi batizada como Coffe Break, porque os pedidos de propina eram disfarçados com convites para cafés.
Ainda segundo a PF, nenhum parlamentar é alvo da operação. Mais detalhes serão divulgados logo mais, na sede da Polícia Federal no Recife.