Durante a coletiva realizada na manhã de hoje (22), o deputado federal Túlio Gadêlha reafirmou diversas vezes o que ele chamou de radicalização do PSOL, partido federado à Rede, legenda que ele integra.
Ele comentou sobre o fato de o partido não ter incluído o nome do vereador do Recife, Ebinho Florêncio (Rede), na lista de candidatos da federação. Ele recebe muitas críticas, sendo chamado de bolsonarista, por ter apoiado a ex-candidata Delegada Patrícia Domingos.
Túlio defendeu o parlamentar, dizendo que a atitude de rotular as pessoas é uma ação perigosa da “extrema esquerda”.
“Ebinho nunca foi bolsonarista. Acho que essa é uma narrativa perigosa que a extrema esquerda trabalha, tentando rotular as pessoas e isso nos afasta de construir consensos e fortalecer o campo progressista. A gente precisa dialogar com correntes democráticas da Política”, disse Túlio.
Em diversas outras ocasiões, o parlamentar voltou a citar negativamente algumas atitudes vinculadas – por ele – à extrema esquerda. Túlio ainda afirmou que o PSOL de Pernambuco, diferente do partido a nível nacional, não dialoga com outros campos, devido a um radicalismo que prejudica a própria legenda.
“Eu diria que o PSOL, ele precisa tentar dialogar com um campo mais amplo e respeitar os que pensam diferente. A gente vê isso na direção nacional, mas não vê na direção local em Pernambuco. […] Eu acho que o radicalismo aqui tem prejudicado muito o crescimento do partido no estado“, avaliou.