A família da menina Beatriz Mota, que foi assassinada aos 7 anos, com 42 facadas, durante uma festa de formatura em uma escola de Petrolina, em 2015, iniciou uma caminhada, no dia 05 deste mês, saindo da Capital do São Francisco com destino ao Palácio do Campo das Princesas.
O objetivo é cobrar que o Governo do Estado aceite a contribuição do grupo de peritos americanos que se disponibilizou para investigar o crime, além de pedir a federalização do caso, que até hoje não foi solucionado. Os pais de Beatriz saíram há pouco de Tacaimbó com destino a São Caetano, onde passam a noite, e retomam o trajeto nas primeiras horas desta quinta (23).
A previsão, de acordo com a família, é de que a passagem por Caruaru aconteça por volta das 11h. A família disse, ainda, que não há um local definido como ponto de apoio, já que o auxilio sempre é oferecido por populares, mas reafirmou que os pais não saem da rota da BR-232.
Na semana passada, o governador Paulo Câmara (PSB) tinha divulgado que iria receber a família de Beatriz ontem (21), disponibilizando, inclusive um veículo para levá-los ao Palácio do Campo das Princesas, mas Lucinha Mota, mãe da menina, não aceitou a oferta, dizendo que não finalizará a caminhada até que o Estado atenda aos pedidos dela e do marido.