Serão diplomados nesta segunda-feira (12), na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). A cerimônia marca o fim do processo eleitoral e a homologação da vitória da chapa mais votada. A solenidade está prevista para acontecer às 14h, na sede do TSE, e pelo menos 130 autoridades já confirmaram presença.
Inicialmente, o evento aconteceria na próxima semana, dia 19 de dezembro, que é a data limite para que a Justiça Eleitoral realize as diplomações. Mas, a pedido do próprio Lula, o TSE antecipou a cerimônia, numa tentativa de enfraquecer os movimentos de bolsonaristas que permanecem pedindo por golpe em frente aos quartéis em todo o país.
A cerimônia de diplomação contará com um esquema de segurança maior do que o organizado para a posse do atual presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em agosto deste ano. A área externa da sede do tribunal terá policiamento reforçado por policiais militares e uma varredura do grupo antibomba, além de monitoramento de agentes especiais da Polícia Federal. Apenas servidores e convidados devidamente credenciados para a diplomação terão acesso ao local, que terá vias interditadas e uso de grades de proteção.
Logo após o evento, Lula e Alckmin deverão divulgar maus alguns nomes que vão compor os demais ministérios e secretarias do futuro governo. Até o momento, já foram anunciados oficialmente Rui Costa, na Casa Civil; Fernando Haddad, na Fazenda; José Múcio Monteiro, como ministro da Defesa; e Flávio Dino, no Ministério da Justiça. Além deles, a cantora baiana Margareth Menezes também foi confirmada como ministra da Cultura, através de uma publicação do senador Humberto Costa (PT) no Twitter. Depois da repercussão da notícia, o petista excluiu a postagem.