A deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB) esteve com o chefe da Polícia Civil do Estado, Delegado Nehemias Falcão, o sub-chefe de polícia, Delegado Darlson Macedo, a Secretária Estadual da Mulher, Ana Elisa Sobreira, e suas respectivas equipes, para tratar dos últimos detalhes para as inaugurações dos prédios das quatro novas Delegacias de Proteção às Mulheres nas cidades de Olinda, na região metropolitana, Palmares, na mata sul, Arcoverde e Salgueiro, no sertão. A implantação das unidades foi fruto de um intenso trabalho de articulação da deputada, o executivo estadual e as administrações municipais.
Uma vez que os prédios já estão definidos, foram discutidos ajustes técnicos e de investimento humano nas unidades – que vão incrementar a rede de proteção e defesa das mulheres pernambucanas de 11 para 15 delegacias em todas as regiões do estado.
“Infelizmente, é urgente e contínua a necessidade de investimento na segurança e na integridade física da mulher. As denúncias são cotidianas e os casos frequentes, por isso, precisamos trabalhar para atender essa demanda com qualidade e responsabilidade”, comentou a parlamentar fazendo alusão ao último caso de feminicídio, há menos de uma semana no agreste pernambucano. “Quando a rede de proteção se faz presente e próxima de uma vítima, é mais difícil que ela desista da denúncia e, assim, consiga romper o ciclo de abusos e agressões característico da violência doméstica”, conclui.
Na ocasião, a Delegada Gleide também se comprometeu em articular junto ao executivo estadual a liberação do Fundo de Reequipamento da Polícia Civil de Pernambuco (Funrepol). O recurso foi criado desde 2001 e, em 2019, a parlamentar foi autora da Lei 16.596, que determina que os bens resultantes da alienação, direitos e valores cuja perda houver sido declarada por decisão judicial, relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes de lavagem de dinheiro, sejam revertidos para investimentos na própria Polícia Civil – entretanto, o Funrepol ainda não está operante.
“É inadmissível que haja tamanho entrave burocrático para um mecanismo de extremo potencial de melhorias para a Polícia Civil. Desde que minha lei foi sancionada, houve inúmeras operações de combate ao crime organizado, cujas apreensões já deveriam ter se revertido em investimento para a própria instituição. Toda a população perde com este descaso”, ponderou.