O ex-juiz e pré-candidato a presidente, Sergio Moro (Podemos), está no Senado Federal para apoiar o posicionamento do do seu partido a favor dos programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil, mas sem comprometer a responsabilidade fiscal.
Ao lado do líder da sigla, senador Alvaro Dias, Moro anunciou que vai defender a aprovação da PEC 41/2021, do senador Oriovisto Guimarães, que define – por meio dos cortes de despesas – recursos orçamentários para o financiamento do Auxílio Brasil (ex-Bolsa Família) sem furar o teto de gastos e sem “dar calote” nos servidores que têm créditos judiciais a receber.
Em conversas com economistas e investidores, Sergio Moro vem se manifestando de forma contrária ao texto da PEC dos Precatórios (PEC 23/2021), aprovada pela Câmara dos Deputados e que deve ser votada no Senado Federal nos próximos dias. Para ele a proposta, também chamada de PEC da recessão, vai fazer com que o País perca ainda mais credibilidade fiscal e investimentos, gerando um cenário de prejuízos aos cidadãos, com inflação e juros mais altos e aumento do desemprego.
Os nove senadores do Podemos fecharam questão contra a PEC dos Precatórios e a favor da proposta do senador Oriovisto.