Em ato pró-Bolsonaro, Cabo Cardoso critica Prefeitura de Caruaru

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Publicado por Karol Matos
7 de setembro de 2021 às 16h55min
Foto: Américo Rodrigo

Único vereador assumidamente bolsonarista na Câmara de Caruaru, Cabo Cardoso (PP) participa do ato pró-Bolsonaro realizado na tarde desta terça-feira (07), em Caruaru. Em entrevista a Américo Rodrigo, editor do Blog Cenário, o parlamentar se referiu ao ato como sendo “um segundo grito de independência”.

“É por isso que estamos aqui: para dar um segundo grito de independência. Para dizer que há exatos 199 anos, Dom Pedro I declarava nossa independência e aqui estamos de novo. Só que dessa vez, o povo representando o poder moderador. Sabendo que todo o poder emana do povo, estamos aqui lutando por dias melhores”, disse.

O parlamentar criticou o fechamento dos comércios, acusou prefeitos e governadores de fazerem política contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e falou sobre o chefe do Planalto. “O nosso presidente é um homem honesto, um homem honrado. O único desvio que ele fez foi das águas do São Francisco para matar a sede do povo do Sertão do Nordeste brasileiro”, defendeu.

Além de participar do ato deste 7 de Setembro, Cabo Cardoso também foi o único vereador a estar presente na motociata realizada entre Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru, no último sábado (04). Apesar do alinhamento com o chefe do Planalto, o parlamentar afirmou ser contra o fechamento do Supremo Tribunal Federal, como pedem outros apoiadores.

“Não sou a favor do fechamento do STF. O STF é uma instituição que deveria ser democrática e, infelizmente, alguns [ministros] estão sendo parciais. Parciais, eu digo, no sentido de que estão se envolvendo com o momento político e isso não deveria acontecer”, criticou o parlamentar.

Ainda durante o início da manifestação, Cardoso fez uma fala contra o governo Raquel Lyra (PSDB). Ele acusou agentes da Prefeitura de Caruaru de proibirem ambulantes de vender artigos como bandeiras e apitos no local.

“Muita gente passando necessidade, porque não tem emprego, procura no mercado de trabalho informal vender produtos e ganhar dinheiro, e a Prefeitura insiste em tomar mercadorias, como aconteceu no centro da cidade no meio da semana”, finalizou.

Karol Matos

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