Há mais de três anos afastado dos holofotes políticos, após virar réu em inquérito da PF, o deputado federal Aécio Neves (PSDB) ressurgiu no cenário nacional. Ainda em 2019, a cúpula tucana ligada ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chegou a pedir o seu afastamento do partido, mas foi negado.

Recentemente, Aécio apresentou uma proposta para que sejam realizadas prévias com vistas à eleição presidencial. O movimento foi tido como provocação a Doria, que vem construindo seu projeto há algum tempo. Na última semana, o partido anunciou as prévias para o mês de outubro, já que existe mais de um nome.

Aécio também voltou a opinar sobre as eleições, afirmando que o PSDB deve abrir mão de candidatura para construir “centro ampliado” em 2022, com as participações de Ciro Gomes (PDT), Henrique Mandetta (DEM), Eduardo Leite (PSDB), Rodrigo Pacheco (DEM) e Luciano Huck.

Ontem (12), o deputado mineiro foi eleito para comandar a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, substituindo Eduardo Bolsonaro (PSL) no cargo. O colegiado tem entre suas atribuições debater e votar assuntos relacionados a relações diplomáticas no país, e também a atuação das Forças Armadas.