Em visita à Zona da Mata Norte do Estado, nesta quinta-feira (20), o governador Paulo Câmara (PSB) esteve na Usina Central Olho D’Água, no município de Camutanga, para prestigiar a centésima moagem de safra da cana-de-açúcar, iniciada no último dia 17 de agosto e prevista para seguir até 28 de fevereiro do próximo ano. A estimativa para a safra 2020-21 é da moagem de 1,8 milhão de toneladas de cana. Processada, essa matéria-prima deverá render 3,5 milhões de sacos de açúcar de 50 quilos, além de 35 milhões de litros de álcool.
O vasto conhecimento e experiência do Grupo Olho D’Água na produção de açúcar, etanol, aguardente, energia e diversos outros tipos de álcool – associados a contínuos investimentos em novas tecnologias – possibilitam um alto índice de produtividade, gerando 3,5 mil empregos diretos e 1,5 empregos indiretos.
Satisfeito com o início da centésima safra, o diretor-presidente do Grupo Olho D’Água, Gilberto Tavares de Melo, ressaltou tratar-se da maior produção na história de Pernambuco. “Ela está gerando o equivalente a 4,5 milhões de sacos, entre álcool e açúcar convertidos. No ano passado, Pernambuco já fez uma maior safra. Este ano, comemorando o centenário, o grupo está desafiado a bater esse recorde”, enfatizou.
Considerado o maior processador de produtos de açúcar e álcool do Nordeste, o Grupo Olho D’Água teve origem em 1920, quando os empresários Artur Tavares de Melo, Samuel Hardman e José Hardman assumiram o Engenho Olho D’Água em Pernambuco. Atualmente, o grupo é comandado pela quarta geração de administradores, uma empresa familiar de base sólida.
O grupo iniciou um amplo processo de expansão, tanto no setor sucroalcooleiro como na diversificação para outras atividades industriais. Atualmente, reúne três empresas sucroalcooleiras: Usina Central Olho D’Água; COMVAP – Açúcar e Álcool Ltda., no Piauí (município de União); e Usina GIASA, adquirida em 2019 e localizada na Paraíba (município Pedras de Fogo).
Pernambuco é, atualmente, o quarto maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste, com uma média estimada entre 12 e 13 milhões de toneladas por ano, gerando cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos. O setor sucroalcooleiro é o que mais emprega no Brasil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Hoje, o Estado contabiliza 11 usinas em operação. A Zona da Mata é a maior região produtora, e, no total, 25 cidades pernambucanas têm na indústria sucroalcooleira a sua principal atividade econômica.