Durante entrevista, há pouco, na Cultura FM, numa série de sabatinas que está sendo promovida pela emissora, Tonynho Rodrigues (MDB), que é candidato a vice na chapa de Zé Queiroz (PDT), exaltou a união formada com o novo aliado, garantindo que as disputas ficaram no passado.
“Houve divergências políticas, disputas políticas entre o ex-deputado Tony Gel com Zé Queiroz, houve disputa política entre Zé Queiroz e Miriam Lacerda, mas ficou lá no passado. Está na década passada. Eu nunca tive problema com Zé Queiroz, minha relação sempre foi muito boa com Zé Queiroz. Inclusive, você lembra aqui, em 2018, a gente estava num Mesa Redonda, e recebemos a visita de Zé Queiroz. E depois, a relação que foi construída dentro da Assembleia Legislativa, da convivência de Zé Queiroz e Tony Gel como deputados estaduais, com pensamentos que convergem para a nossa cidade”, disse.
Em um determinado momento, Tonynho também refutou a narrativa que vem tentando ser montada sobre traição à governadora Raquel Lyra (PSDB), pelos aliados do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) na cidade. Desde o início, a união entre Zé e o emedebista tem incomodado o núcleo político do ex-vice, que está preso ao tema.
“Eu já era oposição. Conversei, por respeito à governadora, que eu tenho o maior respeito pela governadora Raquel Lyra, da gratidão a ela por ter me dado a oportunidade de trabalhar no turismo de Pernambuco. Ela foi informada de tudo, ela sabia de tudo. Passamos um bom tempo conversando com ela no Palácio, então ela estava informada de tudo. Isso aqui não é questão de sair do governo, de estar contra Raquel, a gente já era oposição aqui ao prefeito Rodrigo Pinheiro. A governadora Raquel Lyra não é candidata a prefeita, a governadora Raquel Lyra não é nossa adversária aqui em Caruaru. Nós queremos, sim, a partir de janeiro, estar trabalhando junto com ela para Caruaru, assim como trabalhei no governo dela”, disse.
Não custa nada lembrar de ex-adversários históricos que travaram duras batalhas eleitorais a nível estadual, como Eduardo Campos (PSB) e Jarbas Vasconcelos (MDB), além da mais recente a nível federal, a exemplo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), que entenderam a necessidade de um casamento político para avançar com os projetos que sejam maiores do que qualquer interesse pessoal.