Presidente nacional do PSB adota máxima de Marco Maciel em relação à vice de João Campos

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Publicado por Karol Matos
20 de abril de 2024 às 11h45min
Foto: Neto Souza

Em meio à discussão pela vice de João Campos, no Recife, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, pareceu convicto de que o gestor deve escolher o nome que ele bem entender. Há meses o PT vem pressionando para ter a vaga, mas sem nenhum indicativo por parte do socialista. 

Secretários municipais foram filiados a outros partidos da base, aumentando o leque de opções e afastando cada vez mais a possibilidade de o Partido dos Trabalhadores ser o escolhido. Depois disso, a federação como um todo também entrou na briga, não causando qualquer reação por parte de João. 

Em entrevista exclusiva ao Blog Cenário, Siqueira adotou a máxima de Marco Maciel, para afirmar que o herdeiro de Eduardo está atuando dentro do período estabelecido.

“A questão de escolha de vice depende também do tamanho da frente que se forma em torno do candidato. Você não pode partir para uma discussão com os partidos que serão seus aliados nas eleições e que são da sua base de apoio parlamentar na Câmara Municipal do Recife, anunciando já que o vice está decidido. Você tem que ter tempo suficiente para discutir com seus aliados quem será, quem é o melhor nome para ser o vice. Então, eu sou da política de que nós temos tempo e quem tem tempo não tem prazo, quem tem prazo, não deve ter pressa”, afirmou. 

Apesar da aliança nacional que fez com que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) chegassem à Presidência da República, o presidente nacional do PSB não quis entrar em detalhe especificamente sobre o PT, salientando que João Campos deva ter livre escolha neste processo da vice no Recife. 

Dentro desse prazo que a lei estabelece, que vai até julho, eu acho que o prefeito João Campos tem de discutir com seus aliados tranquilamente e pensar num nome que possa corresponder, que possa ser o melhor para a política, o melhor para o Recife, o melhor para a população e escolher tranquilamente o nome entre um dos partidos que compõem a sua aliança política lá na cidade”, completou.

O que se diz nos corredores do Congresso Nacional é que o presidente Lula está convicto de que a indicação para o posto na chapa majoritária não sairá do seu partido. Entretanto, novas conversas irão acontecer entre o gestor recifense e o líder-mor do PT.

Karol Matos

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