O prefeito de São Lourenço da Mata, Vinícius Labanca (PSB), é a personificação dos altos e baixos da vida pública do político. Duas vezes deputado estadual, ele foi do mais votado ao menos votado no município e acabou ficando de fora da Assembleia Legislativa, mesmo sendo filho de um dos nomes mais importantes da política em Pernambuco, Ettore Labanca.
Em meio às adversidades, Vinícius decidiu se reinventar e reorganizar o grupo que se desfez, após a morte do pai dele. Surgindo como nome novo no cenário de São Lourenço, Labanca foi eleito em 2020 com 40,60% dos votos contra o então prefeito, Bruno Pereira, que tentava a reeleição, mas teve a gestão marcada por operações policiais.
A reportagem do Blog Cenário foi recebida na casa do prefeito Vinícius Labanca, para falar sobre os últimos anos à frente da Prefeitura de São Lourenço da Mata. O gestor fez uma avaliação sobre as mudanças e melhorias que promoveu no município.
“Acho que eu preciso muito, para me completar na minha vida, para eu poder um dia dizer a meu filho, o que eu vi meu pai fazer. Dessa aceitação, que fomos nós que fizemos de reagrupar um grupo que estava desiludido de um jovem como eu, naquela época que me elegi completamente desacreditado. Eu tive que me entender, tive que conversar muito para poder ver onde estava errando. Sei muita coisa que melhorei de lá para cá e ainda posso melhorar mais. Minha missão é ter poder nas mãos para melhorar a vida das pessoas”, contou Labanca.
Os prêmios recebidos pela Prefeitura de São Lourenço da Mata comprovam a capacidade administrativa de Labanca, que agora caminha com as próprias pernas e pavimentou o próprio caminho para a reeleição, sendo aprovado por mais de 80% dos sãolourencenses.
“Eu tive condições de implementar o meu modelo de trabalho, o jeito que eu queria governar São Lourenço, o jeito que eu via que em outras cidades funcionava e a coragem para mudar coisas que eram, historicamente e tradicionalmente, continuadas nos municípios. É uma virada de chave, completamente. O que eu imaginava para o município, de tomar conta desde o cara que está colocando o paralelepípedo na rua, ao cara que está fazendo a poda de árvore, do remédio que está chegando no posto médico, da interação com as pessoas de escutar o povo. Quando o povo fala, eu escuto”, pontuou Vinicius.