Mesmo antes do parecer do conselheiro Eduardo Porto, determinando que servidores cedidos pelo Governo de Pernambuco continuem atuando na Prefeitura do Recife, o chefe da Casa Civil, Túlio Vilaça, já tinha procurado o secretário de Governo do município, Aldemar Santos, para conversar e tentar encontrar uma solução em relação à medida. Mesmo com a iniciativa do TCE para tentar abrir uma mesa de negociação com ambas as partes, o objetivo do Estado era tentar resolver sem que fosse necessário chegar a essa instância.
Leia também:
- Conselheiro do TCE dá decisão favorável à Prefeitura do Recife contra o Estado
- Estado publica convocação de retorno da secretária de Finanças do Recife
Conforme a decisão do tribunal, apenas os secretários e executivos que cumprem funções políticas podem continuar exercendo suas atividades na Prefeitura do Recife. O parecer, no entanto, não se aplica aos demais servidores. De acordo com deputados da base do governo Raquel Lyra, na ligação feita pelo Palácio, Dema teria negado o encontro, afirmando que só discutiria se todos os servidores pudessem voltar a atuar na PCR, não apenas os cargos políticos. O telefonema terminou sem um entendimento.