O Recife apresentou mais um avanço que valida a melhoria do ambiente de negócios e a expansão das oportunidades de trabalho na cidade. A capital pernambucana superou Salvador e se tornou a maior renda média no recorte de empregados com carteira assinada entre todas as capitais do Nordeste. O trabalhador formal do Recife recebe, em média, R$ 3.408,92, figurando na 34ª colocação geral entre os 410 municípios do Brasil com população acima de 80 mil habitantes. A listagem utilizou dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2021 do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgada pelo Centro de Liderança Pública (CLP), responsável pelo Ranking de Competitividade de Estados e Municípios.
“A tendência da economia quando se fala de emprego e renda é essa: um ambiente de negócios favorável eleva a produtividade e os investimentos privados, que puxam um crescimento dos empregos com carteira assinada e, consequentemente, elevam a renda desses trabalhadores formais. Então, todo o trabalho que a gente vem fazendo na Prefeitura do Recife, de simplificar e desburocratizar os processos de quem faz negócios na nossa cidade, tem esse objetivo, o de levar garantias ao empreendedor, que se sente seguro em investir na cidade, seja com um novo empreendimento ou expandindo o que já tem em operação. O resultado é mais oferta de empregos e mais renda para as pessoas que vivem no Recife”, destacou a secretária de Desenvolvimento, Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Joana Portela Florêncio.
No ano de 2022, o Recife tinha a segunda maior renda bruta do trabalho formal das capitais do Nordeste, atrás de Salvador. A renda média da pesquisa em 2022 foi de R$ 3.250,70. O levantamento do CLP analisa os municípios brasileiros com população acima de 80 mil habitantes de acordo com a estimativa do IBGE para o ano de 2021. As 410 cidades avaliadas representam 7,45% do universo de municípios do país.
Caged
No mês de setembro, a cidade registrou o maior saldo do ano na criação de postos de trabalho com carteira assinada, se posicionando na liderança do Nordeste nesse indicador. Foram 4.378 postos de trabalho formal, superando o melhor resultado anterior (agosto, 2.497). Com esse resultado, a capital pernambucana atingiu 14.848 novas vagas criadas nos nove primeiros meses deste ano. Desde o início da gestão João Campos, em janeiro de 2021, já foram criados 71.075 empregos com carteira assinada e em plena atividade na capital pernambucana. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Renda média do trabalho formal no Nordeste:
Recife R$ 3.408,92
Salvador R$ 3.404,75
Natal R$ 3.264,04
São Luís R$ 3.164,75
Fortaleza R$ 2.966,35
Aracaju R$ 2.962,75
Teresina R$ 2.916,67
João Pessoa R$ 2.880,28
Maceió R$ 2.824,43